quarta-feira, janeiro 31, 2007

Arroz doce da minha mãe

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My mom’s rice pudding

A Valentina está promovendo um evento para blogs chamado “Meu Prato Preferido” – clique aqui e saiba mais. Esta é a receita que escolho para participar.

Minha mãe fazia muito este arroz doce mais líquido, que eu chamava de “sopa de arroz”. Eu o comia bem quentinho para afugentar o frio, com um montão de canela por cima.

Eu adorava tanto esse arroz doce que pedia pra minha mãe fazer toda hora, tomava no calorão mesmo, vício total.

Havia muitos anos que não comia este arrozinho gostoso e hoje fiquei feliz da vida por prová-lo novamente.

Obrigada, amiga, por me proporcionar um momento tão especial.

Arroz doce da minha mãe

60g de arroz, lavado e bem sequinho
350ml de água
150ml de leite fervente – usei semi-desnatado
3 colheres (sopa) de açúcar
1 pitada de sal
1 canela em pau
canela em pó a gosto

Ferva a água com a canela em pau e adicione o arroz. Cozinhe em fogo alto até ficar al dente – aprox. 8 minutos.
Junte o leite e o açúcar e a canela em pau e deixe cozinhar em fogo baixo até o arroz ficar macio – 10-12 minutos.
Desligue o fogo e sirva imediatamente, quentinho, polvilhado com canela em pó.

Serve 2 pessoas – ou 1 coração cheio de saudade.

sexta-feira, janeiro 26, 2007

Suflê de goiabada com calda de catupiry

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Guava soufflé with catupiry sauce

Fiquei sabendo de um evento de blogs do mundo todo e resolvi participar.
É um evento que acontece algumas vezes por ano – vou descobrir se é mensal - em homenagem à Donna Hay.
A cada edição, um blogueiro é o host e escolhe a receita da vez, informa o deadline e centraliza os posts dos participantes.
O tema era suflê e foi proposto pela Tami do blog Running with Tweezers.

Esta é a receita que escolhi para participar: o suflê de goiabada com calda de catupiry, da Carla Pernambuco, que já foi notícia até no New York Times.

Foi o primeiro suflê que fiz e confesso que estava bem apreensiva. Achei delicioso: textura, sabor, aparência, tudo ficou ótimo.

Porém, confesso que achei a calda branda demais – talvez um pinguinho de mel a deixasse mais saborosa sem comprometer a cor e o sabor. Fica para uma próxima vez o experimento.

UPDATE: a Dadi me contou nos comentários que é possível fazer esta calda trocando o catupiry por mascarpone.

Suflê de goiabada com calda de catupiry

Calda:
200 ml de leite
100g de catupiry

Suflê:
4 claras
1 pitada de sal
220g de goiabada pastosa*

Para a calda: misture o leite com o catupiry e leve ao fogo em banho-maria. Bata bem com um batedor de arame até se tornar uma calda lisa. Deixe esfriar.

Para o suflê: bata as claras em neve - quando começarem a ganhar volume, junte o sal e bata até formar picos duros. Aos poucos, adicione a goiabada e misture bem com um fuê.
Divida a mistura em forminhas de louça próprias para suflê – não é necessário untá-las - leve ao forno pré-aquecido a 160ºC por aproximadamente 10 minutos ou até o suflê subir. Não abra o forno. Aumente a temperatura do forno no final da cocção para dourar o suflê. Retire o suflê do forno e sirva imediatamente com a calda fria.

*Se quiser usar goiabada firme ou tipo cascão, derreta no fogo com um pouco de água até dar o ponto – deve ficar bem cremosa e firme. Para facilitar esta parte, bati tudo com um fuê, pois a goiabada teimava em não derreter por igual. Deu certinho.

Rend.: 4 porções – fiz meia receita e consegui 4 ramekins de 10cm de diâmetro

Amiga secreta!!

Recebi o lindo pacote no início de janeiro, após voltar das férias coletivas.
Cores vibrantes, fita bonita – tudo indicava haver algo precioso envolto em tanto capricho.

Foi uma alegria saber que a Katita havia me tirado – adorei!

Só que a receitinha que ela me enviou tinha carne seca... Trocamos e-mails e rimos da confusão – quem lê o blog sabe que não como carne de jeito nenhum! :D

A Katita me propôs fazer a mesma receita usando camarão – algo que não como com freqüência, não só porque não acho graça, mas também porque tendo a ter crises alérgicas ao ingerir frutos do mar.

Fiquei angustiada com aquilo e queria muito usar o meu lindo presente.

Semana passada fiquei sabendo de um evento de blogs do mundo inteiro e decidi participar. Escolhi uma receita com cara de Brasil e pensei: nada melhor do que fotografar o meu prato brasileiro usando o presente lindo que minha amiga secreta me deu!!

No próximo post vocês conhecerão a receita – e verão que eu não podia ter ganhado presente mais bonito e mais útil.

Katita, obrigada!! Seu presente trouxe um colorido todo diferente à minha casa!

Um beijo!







quarta-feira, janeiro 24, 2007

World Peace Cookies

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World Peace Cookies

Jenjen os fez. Deb também. E Anita.

“Esses biscoitos devem ter algo de especial…” pensei. Algo muito bom para causar tanta comoção por aí.

O único jeito de desvendar o mistério era fazer a receita – e aqui estão, senhoras e senhores: um dos biscoitos mais gostosos que já comi, certamente o mais gostoso que já fiz.

Meus biscoitinhos ficaram ótimos, mas estavam mais pra macios do que para crocantes. Se alguém aqui conhecer esta receita, adoraria ouvir a sua opinião – será que os fiz corretamente?

World Peace Cookies

175g de farinha de trigo
30g de cacau em pó sem adição de açúcar
½ colher (chá) de bicarbonato de sódio
155g de manteiga sem sal, em temperatura ambiente – não use margarina
145g de açúcar mascavo
50g de açúcar refinado
½ colher (chá) de flor de sal ou ¼ colher (chá) de sal – usei sal
1 colher (chá) de extrato de baunilha
140g de chocolate amargo, bem picadinho – usei meio-amargo mas vou fazê-los de novo usando o amargo

Peneire a farinha, o cacau e o bicarbonato. Reserve.
Bata a manteiga até que fique cremosa e macia. Junte os açúcares, o sal e a baunilha e bata por mais 2 minutos.
Junte os ingredientes secos e misture – para uma textura melhor, não mexa muito na massa e também não se preocupe se ela estiver meio esfarelada.
Acrescente o chocolate picado e misture.
Vire a massa numa superfície e divida em duas partes – eu pesei minha massa para ter certeza de que as partes ficariam iguais.
Pegue cada metade separadamente e molde-a em formato de tubo, como uma “torinha” – fiz isso sobre um pedaço de papel manteiga, achei que funcionou bem.
Embrulhe cada tubinho em plástico e leve à geladeira por 3 horas* - a massa pode ficar na geladeira por 3 dias ou ser congelada por 2 meses e você não precisa descongelá-la antes de assar, só asse por 1 minuto a mais.
Pré-aqueça o forno a 160ºC/320ºF e forre assadeiras com papel manteiga ou aqueles tapetinhos de silicone bacanas que a Tatu gosta de usar.
Com uma faca afiada, fatie os tubos de massa fazendo círculos de 1cm de espessura. Se a massa se desfizer na hora de cortar – e isso acontece especialmente por causa dos pedacinhos de chocolate - junte tudo de novo e formate como um círculo, não tem problema.
Coloque-os na assadeira com uma distância de 3m uns dos outros.
Asse por 12 minutos – eles não vão parecer prontos e ainda estarão molinhos.
Deixe-os esfriar na forma – conforme esfriam, vão se tornando mais firmes.
Sirva-os morninhos ou em temperatura ambiente.

Rende 36 cookies – consegui 46.

* Anita foi a única que escreveu que os biscoitos deveriam ser refrigerados por 1 hora. Fiz como ela pois estava com pouco tempo – deu super certo. A massa já estava bem durinha para ser fatiada.

segunda-feira, janeiro 22, 2007

Miolo de contrafilé com batata dourada, alecrim e tomate

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Striploin with golden new potatoes, rosemary and tomatoes

O João comprou para mim esta edição especial da revista Veja e logo de cara tentei fazer uns croquetes de palmito da Morena Leite. Não deu certo, creio que a quantidade de farinha não estivesse correta. Qualquer hora vou tentar fazê-los novamente.

Folheando a revista outro dia, deparei com esta carne e decidi experimentar – tinha acabado de voltar de uma visita à minha avó, de onde eu havia trazido um mundo de alecrim fresquinho da horta dela. Foi a coincidência perfeita.

Fiz ¼ da receita: adianto que o rendimento é bom e o João comeu metade da carne – a outra metade fiz em tirinhas aceboladas para ele beliscar com pão à noite.

Ao fatiar a carne, notei que o meio estava mal-passado demais pro gosto do João. Grelhei os filés por mais 1 minutinho.

Miolo de contrafilé com batata dourada, alecrim e tomate

800g de batata bolinha limpa, com a casca
50g de alecrim fresco
8 colheres (sopa) de azeite de oliva
200g de tomate-cereja
1 colher (sopa) de vinagre balsâmico
1,6kg de miolo de contrafilé
4 colheres (sopa) de mostarda de Dijon
sal e pimenta do reino

Cozinhe as batatas em água e sal. Escorra e reserve.
Desfolhe o alecrim e frite-o no azeite até ficar crocante. Coe e reserve o alecrim e também o azeite.
Em uma frigideira quente, refogue os tomates com 2 colheres (sopa) do azeite reservado, tempere com sal e pimenta e deixe dourar. Tempere com o vinagre e reserve.
Coloque as batatas em uma travessa, tempere com sal e pimenta e leve ao forno (220ºC) até dourar. Reserve até o momento de servir.
Corte a carne em 4 porções de 400g cada. Tempere-as com sal e pimenta. Aqueça uma grelha – usei esta frigideira - e grelhe a carne com o azeite, deixando 1 colher (sopa) reservada. Grelhe bem dos dois lados.
Misture as batatas, os tomates e o alecrim numa panelinha, regue com azeite que sobrou, corrija sal e pimenta se necessário e aqueça.
Sirva a carne com este acompanhamento e a mostarda.

Rend.: 4 porções

sexta-feira, janeiro 19, 2007

Risoto de palmito

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Hearts of palm risotto

Minha querida amiga esteve por aqui em dezembro e tivemos um almoço delicioso!

Quando o garçom trouxe a comida, percebemos que havíamos pedido o mesmo prato: risoto de palmito com ervilhas tortas. Estava muito saboroso e tentei inventar uma receita parecida em casa.

Dispensei as ervilhas tortas e decidi usar somente palmito. Gostei do resultado e divido a receita aqui com vocês.


UPDATE: A Lydia me perguntou no blog em inglês sobre palmitos enlatados e a Miki comentou gostar de palmitos cozidos - para esta receita, é importante que os palmitos estejam macios pois eles não são cozidos por muito tempo com o arroz.
A Daniela me perguntou sobre pupunha - fico te devendo, Dani, pois como a receita saiu da "caxola" não sei se daria certo!

Risoto de palmito

1 colher (sopa) de manteiga
1 colher (sopa) de azeite
½ cebola pequena picadinha
140g de arroz arbóreo
60ml de vinho branco seco
700ml de caldo de legumes
2-3 palmitos em rodelinhas
20g de parmesão ralado
1 colher (sopa) de salsinha picada
1 colher (sopa) de manteiga gelada
sal e pimenta branca em pó – usei somente sal

Aqueça o caldo e o mantenha em fogo baixo.
Aqueça uma panela grande em fogo médio. Coloque a manteiga, o azeite e a cebola e refogue.
Junte o arroz e refogue por 1 minuto, até que o arroz fique transparente. Acrescente o vinho e deixe evaporar.
Vá adicionando 1 concha de caldo por vez e mexendo sem parar. Volte a adicionar mais caldo quando o anterior tiver sido absorvido. Continue até que o arroz esteja al dente.
Um minutinho antes de terminar o cozimento, junte o palmito e mexa.
Desligue o fogo, junte o parmesão, a salsinha, a manteiga, tempere com sal e pimenta, misture e sirva imediatamente.

Rend.: 2 porções

quarta-feira, janeiro 17, 2007

Medalhões de filé mignon com farofa de cenoura - post atualizado

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Farofa de cenoura / Carrot farofa

É incrível o número de pessoas com quem tenho tido contato desde que descobri o delicioso (trocadilho mais lugar comum, impossível) mundo dos foodblogs – e depois também de ter começado o meu próprio blog.
Pessoas quem compartilham comigo a paixão pela comida, que entendem a inquietude e a alegria de se fazer uma receita nova, de cozinhar para a família e pros amigos, de provar ingredientes desconhecidos pela primeira vez.

Tenderloin medallions with carrot “farofa”

Uma destas pessoas é o Terry, do Blue Kitchen – um blog no qual você vai ficar viciado, posso garantir.

Terry e eu trocamos alguns e-mails depois que deixei um comentário no blog dele sobre um prato bem brasileiro – arroz e feijão. Ele disse que faria a receita – e eu cruzei meus dedos (das mãos e dos pés, também, só pra garantir) torcendo para que ele gostasse.

Ele gostou, sim, e fez um lindo post a respeito!

Obrigada, Terry! Adorei o seu post e estou contente por fazer parte do Blue Kitchen.

Continuando o tema de comidinhas brasileiras, postarei uma receita de farofa.

Essa farofa leva cenoura ralada – foi um jeito de a minha avó fazer com que meu irmão comesse pelo menos um tipo de legume, que não fosse batata – frita.

Eu fazia muito esta receitinha quando era solteira, meu pai e meu irmão – que continua não comendo nada verde - adoravam.
Faço em casa, também, pois o João adora.

Um acompanhamento simples e despretensioso, rápido de ser preparado e que vai bem com tudo.

ATUALIZAÇÃO: faço muito esta farofa, quase que toda semana, ainda mais em tempos de quarentena. Alterei levemente a receita, apenas deixando mais do jeito que faço hoje.

Carrot farofa with chicken parmesan and rice

Medalhões de filé mignon com farofinha de cenoura

4 medalhões de filé mignon
4 tiras de bacon
sal e pimenta do reino moída
1 colher (sopa) de azeite de oliva

Farofa:
2 colheres (sopa) de azeite
½ cebola pequena picadinha
1 dente de alho, bem picadinho
1 cenoura grande, descascada e ralada no ralador grosso
sal e pimenta do reino moída na hora
2 colheres (sopa) de azeitonas verdes, descaroçadas e picadas - pique, depois meça
3 colheres (sopa) de salsinha picada - pique, depois meça
70g de farinha de mandioca – ou mais se você gostar da sua farofa mais sequinha

Tempere os medalhões com sal e pimenta.
Enrole cada um com 1 fatia de bacon e prenda com um palito de dente.
Aqueça o azeite numa frigideira e grelhe os medalhões até o ponto desejado.
Retire os palitos de dente e sirva em seguida.
Servi os medalhões com o molhinho desta receita.

Para a farofa:
Em uma frigideira grande, aqueça o azeite em fogo médio-alto. Junte a cebola e refogue, mexendo algumas vezes, até começar a ficar transparente. Junte o alho e refogue por 1 minuto - não deixe queimar, para não amargar a receita. Junte a cenoura e refogue por 2-3 minutos, até começar a ficar macia. Tempere com sal e pimenta. Junte a salsinha e a azeitona, misture bem, e então acrescente a farinha. Misture bem e refogue por mais 1 minuto. Sirva em seguida.

Rend.: 4 porções – ou 2, dependendo da fome!

segunda-feira, janeiro 15, 2007

Frango em crosta de parmesão

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Parmesan chicken

Estava com esta receitinha da Valentina na minha "to do list" havia um tempão... Gosto muito de receitas novas com frango e esta aqui me ganhou por levar parmesão.

A crosta fica bem crocante, super sequinha – com a vantagem de ser assada ao invés de frita.

A Valentina não menciona na receita como temperou o frango, então coloquei os filés numa marinada de alho amassado, suco de limão e sal. Tempere do jeito que preferir.

O molho é delicioso e o João adorou - fiz uns medalhões para ele e servi com o mesmo molhinho do frango. A única modificação foi incluir uma pimentinha no molho – idéia do marido.

Frango em crosta de parmesão

1 colher (sopa) de farinha de trigo
2 ovos, levemente batidos
80g de farinha de rosca
20g de parmesão ralado grosseiramente (procure usar o fresco)
2 colheres (sopa) de salsinha picadinha
4 peitos de frango
1 pitada de sal

Molho:
12g de manjericão ou salsinha picadinha – usei manjericão
120ml de azeite de oliva
60ml de sumo de limão
1 dente de alho cortado em 4 partes
80g de azeitonas pretas sem os caroços
1 pimenta dedo-de-moça - opcional

Cubra os peitos de frango com um pedaço de plástico PVC e de umas batidas com um martelo de carne – pedi pro açougueiro cortar os peitos em filés e já trouxe para casa prontinhos para serem usados.
Corte cada peito de frango em tiras medias (3 ou 4 por peito). Tempere a gosto.

Pré-aqueça o forno a 220ºC. Pincele uma assadeira com azeite de oliva ou óleo e reserve.

Num prato fundo coloque os dois ovos e a farinha de trigo e bata um pouco. Num outro prato fundo coloque a farinha de rosca, o parmesão e a salsinha; misture bem.

Passe cada tira na mistura de ovos e depois na mistura de parmesão – apertei bem para que a crosta ficasse grossinha.
Coloque todos os pedaços de frango na assadeira sem que eles fiquem sobrepostos. Leve ao forno por 15-20 minutos. De uma virada quando chegar à metade do tempo previsto para que asse bem – cuidado para não remover a casquinha na hora de virar.

Para o molho, coloque o manjericão (ou salsinha), o azeite, o sumo de limão, o alho e a azeitona num processador e bata bem. Sirva com o franguinho.

Rend.: 4 porções

quinta-feira, janeiro 11, 2007

Bolo trufado de chocolate

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Esta é a terceira (e última) sobremesa da série que preparei no Natal. De todas, confesso que é a minha favorita.

Foi um Natal bem achocolatado, não? :D

Bolo trufado de chocolate
do Modern Classics Book 2

Bolo:
68g de farinha de trigo
2 colheres (sopa) de cacau em pó
75g de açúcar refinado
4 ovos
80g de manteiga derretida

Recheio trufado:
450g de chocolate amargo – usei o meio-amargo da Callebaut fabricado no Brasil com massa belga
480ml de creme de leite fresco
6 gemas
75g de açúcar refinado

Pré-aqueça o forno a 180ºC.
Peneire a farinha e o cacau três vezes e reserve. Junte o açúcar e os ovos e bata na batedeira por 8-10 minutos ou até que tripliquem de volume, formando um creme denso e clarinho.
Acrescente a farinha e o cacau, depois a manteiga, misturando gentilmente.
Forre o fundo de uma forma de aro desmontável de 20cm com papel manteiga – eu não tenho forma assim, usei uma de fundo removível e untei, forrei o fundo com papel e depois enfarinhei tudo.
Despeje a massa e asse por 25 minutos ou até que o bolo se desprenda da lateral da assadeira; deixe esfriar dentro dela.

Enquanto o bolo assa, prepare o recheio:
Coloque o chocolate e o creme de leite numa panela e leve ao fogo baixo, mexendo até que o chocolate derreta e se una ao creme de leite. Reserve.
Coloque as gemas e o açúcar numa tigela que possa ir ao fogo e leve-a ao banho-maria. Bata por 6 minutos ou até que a mistura esteja densa e cremosa. Tire do banho-maria, junte o ganache e bata por mais 6 minutos ou até que a mistura esteja fria. Leve à geladeira por 30 minutos.

Para montar o bolo, desenforme-o e corte-o ao meio, formando duas camadas. Coloque uma camada de volta na forma e cubra com metade do recheio. Coloque a outra camada e cubra com o restante do ganache. Leve à geladeira por 5 horas ou até que esteja firme.

Para servir, aqueça um pano de prato e enrole ao redor da forma. Remova o bolo da forma cuidadosamente e use uma espátula ou faquinha sem ponta aquecida para alisar a cobertura – não deu tempo de fazer isso, mas façam porque ficaria bem mais bonito!

Rend.: 10-12 porções

Durante o tempo de forno, o bolo “encolhe” e se distancia das paredes da assadeira. Assim, quando você derramar o ganache sobre ele, ela se espalhará pelos lados do bolo para criar uma cobertura sedosa e brilhante. Para alisar bem o topo e as laterais do bolo, mergulhe uma espátula ou faquinha sem ponta em água quente, enxugue-a rapidamente e passe-a pelo ganache.

terça-feira, janeiro 09, 2007

Bûche de Noël

Eu tinha decidido não postar esta receita, por causa do jeito feio em que a sobremesa foi fotografada – mas o bolo é tão bom que merece ser compartilhado com vocês.

É uma receita super tradicional e talvez vocês já tenham a sua versão favorita dela. Adorei o bolo e estou pensando em usá-lo para fazer rocambole – o João adora rocambole.

Farei de geléia e também de doce de leite – me aguardem! :D

Bûche de Noël
do The Williams-Sonoma Collection: Dessert

Bolo:
140g de farinha de trigo
¾ colher (chá) de fermento em pó
¼ colher (chá) de sal
4 ovos grandes
145g de açúcar granulado – usei refinado
1 ¼ colheres (chá) de baunilha
açúcar de confeiteiro para polvilhar

*Calda:
60ml de água
50g de açúcar granulado – usei refinado
2 ou 3 colheres (sopa) de rum ou licor de café – usei extrato de baunilha, só um tiquinho

Cobertura:
315g de chocolate amargo picado finamente – usei meio-amargo
560ml de creme de leite fresco
1 colher (chá) de baunilha
1 pitadinha de sal

Pré-aqueça o forno a 180ºC.
Unte uma forma rasa de 40x28cm e forre com papel manteiga; unte o papel e polvilhe tudo com farinha de trigo.
Para o bolo: peneire a farinha, o fermento e o sal. Em uma tigela grande, bata os ovos até que obtenha uma mistura espessa e clara (use a batedeira em velocidade média-alta).
Junte o açúcar e a baunilha e bata até triplicar de tamanho. Polvilhe a mistura de farinha por cima e, com uma espátula de borracha ou silicone, misture gentilmente até incorporar tudo.

Coloque a massa na assadeira e espalhe direitinho. Asse até que o bolo "volte" ao ser pressionado, 13-15 minutos.

Enquanto assa o bolo, coloque um pano de prato bem limpo na pia e polvilhe-o generosamente com açúcar de confeiteiro, cobrindo-o.
Quando o bolo estiver pronto, inverta-o sobre o pano, retire cuidadosamente o papel manteiga e enrole-o, juntamente com o pano, começando pela parte mais larga. Deixe esfriar.

Para a calda, misture a água e o açúcar em uma panelinha e leve ao fogo médio, mexendo até o açúcar se dissolver. Deixe ferver e desligue o fogo. Adicione o rum e deixe esfriar.

Para o ganache, junte o chocolate e o creme de leite e leve ao fogo em banho-maria, mexendo até misturar bem – levei diretamente ao fogo baixo, mexendo sem parar até derreter o chocolate.
Leve à geladeira por 2 horas – você pode colocar a tigela dentro de outra com água e gelo para acelerar o processo de resfriamento.
Quando a mistura estiver fria, adicione a baunilha e o sal. Bata na batedeira em velocidade média-alta até que o creme encorpe e você consiga picos cremosos com ele.

Monte a bûche: desenrole o bolo e pincele com a calda – não exagere ou ficará mole demais. Espalhe 1/3 do ganache e enrole gentilmente, formando um rocambole. Coloque-o numa travessa, com a junta para baixo, e cubra com o restante do ganache, fazendo movimentos irregulares com a espátula – o bolo deve lembrar um tronco de árvore.
Corte as pontas com uma faca serrilhada – cobri as pontas também com ganache.

Decore com raspas de chocolate, açúcar de confeiteiro – usei cacau em pó para lembrar terra – e cogumelos de suspiro.
Não daria tempo de fazer os suspirinhos, então usei pasta americana para modelar os cogumelos – só tenha cuidado porque a pasta não pode ir à geladeira.

Rend.: 12-16 porções

* sobrou muita calda – acho que meia receita renderia o suficiente.

sexta-feira, janeiro 05, 2007

Pavê Ebony & Ivory

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Passei a véspera de Natal na casa da minha cunhada e estava encarregada de levar uma sobremesa. Usando a desculpa de que haveria bastante gente por lá, matei toda a minha vontade de fazer doces e fiz logo três sobremesas diferentes.

As fotos não ficaram boas pois, além de termos chegado em cima da hora (faltavam 20 minutos pra meia-noite), não tinha lugar para fotografar as sobremesas e a bateria da câmera iria acabar a qualquer momento. Clichê, mas verdadeiro: a pressa é inimiga da perfeição. :S

Não ouço Beatles nem Paul McCartney, mas o nome da música me veio à mente no instante em que terminei de preparar o pavê. Resolvi rebatizá-lo.

Receitinha original aqui.

Pavê Ebony & Ivory

5 gemas
160g de açúcar
3 colheres (sopa) de amido de milho
500ml de leite quente
1 colher (chá) de essência de baunilha
1 colher (sopa) de licor de laranja - não tinha, troquei por raspas da casca de 1 laranja grande
1 colher (sopa) de manteiga
2 colheres (sopa) de chocolate em pó - usei cacau em pó
1 pacote de biscoito champanhe (180g)
250ml de suco de laranja
100g de chocolate meio-amargo
100g de chocolate branco

Para o creme, bata as gemas com o açúcar, junte o amido de milho e acrescente aos poucos o leite. Coloque numa panela e aqueça em fogo baixo, mexendo sempre até engrossar. Acrescente a manteiga, mexendo por mais alguns minutos.
Desligue o fogo e adicione a baunilha e o licor de laranja. Divida esse creme em duas partes iguais e acrescente o chocolate em pó a uma delas.
Monte o pavê: passe os biscoitos rapidamente no suco de laranja e faça camadas de 8 biscoitos, creme escuro, 8 biscoitos, creme branco e assim por diante.
Faça raspas com os chocolates meio amargo e branco, distribua sobre o pavê e mantenha-o em geladeira até o momento de servir.

Rend.: 8 porções - fiz duas receitas e por isso o meu pavê ficou grandão.

quarta-feira, janeiro 03, 2007

Pizza - novas informações

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Meus queridos leitores - estou incluindo você aqui, ok? :) - quero fazer uma atualização do post da pizza.
Fiz novamente a receita, desta vez usando a farinha especial para pães lançada pela marca Fleischmann. Eu a vi no mercado e fiquei interessada em testar. Depois, também vi que a Karen a havia usado nestes pãezinhos maravilhosos. Daí comprei mesmo. Posso dizer que a farinha está aprovada!

Fiz a receita do jeitinho que o Richard Bertinet ensina, sovar sem acrescentar mais farinha, e deu tudo certo. Não precisei colocar mais nem uma pitada de farinha e consegui chegar ao ponto ideal da massa na metade do tempo da outra vez.
Consegui abrir a massa mais fininha e obtive 3 pizzas grandes, com cerca de 30cm cada.

Chamei meu pai e meu irmão para serem as "cobaias" da vez. Recebi muitos elogios, torpedos pelo celular perguntando quando seria a próxima vez e um pedido do João para fazer esta pizza de novo no final de semana. :D

Update: Graças ao comentário da Maria Helena, percebi que tinha errado a marca da farinha...
Tks, Maria Helena!!
Helloooooooo, Patricia Scarpin!!

sábado, dezembro 30, 2006

Carbonara de forno

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Sou uma contradição ambulante. Apesar de não comer carne vermelha e não suportar carne suína, amo bacon... :D

Estava de olho nesta receita havia um tempão. Mas o João não come creme de leite e por isso sempre optava por fazer macarrão de outras formas.


Neste dia, cozinhei o macarrão, separei uma parte para ele e com o restante preparei o carbonara. Gostei bastante!

Delicioso e prático, certamente prepararei este macarrão outras vezes.

Carbonara de forno

400g de ziti ou fettuccine - usei o Maccheronci, da Barilla
4 fatias de bacon, picadas
4 ovos
500ml de creme de leite fresco
375ml de leite – usei semi-desnatado
50g de queijo parmesão ralado
sal

Cozinhe o macarrão al dente e escorra.
Dê uma tostadinha no bacon - sempre uso o microondas para isso, pois fica mais crocante.
Misture os ovos, o creme de leite, o leite, o parmesão e o sal.
Coloque o macarrão numa travessa com capacidade para 2 litros e cubra com o bacon. Derrame a mistura de ovos por cima.
Leve ao forno pré-aquecido a 180ºC por 30 minutos ou até que o molho esteja cozido - precisei de 35 minutos em um forno a 200ºC.

Rend.: 4 porções

sábado, dezembro 23, 2006

Trufas de cereja

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Só tenho uma palavra para descrever estas trufas: perfeitas!!
As quantidades de creme de leite e chocolate são exatas e você obterá uma massa com uma excelente consistência, ótima para ser moldada.

A Haalo, do Cook (almost) anything at least once (pare tudo o que você estiver fazendo e corra lá pra ver o blog dela) fez as trufas usando cerejas em calda – ela ensina aqui como fazê-las. Infelizmente, eu não teria tempo de fazer isso, então usei cerejas ao marasquino – o resultado foi muito bom!
Ainda vou fazer esta receita novamente, do jeitinho que ela ensina.
Não encontrei os lindos confeitos que ela usou para decorar, então improvisei: misturei pó dourado comestível com cacau em pó. Achei que ficariam com cara de Natal.

Gostei tanto da massa desta trufa que já tenho em mente outras deliciosas idéias de recheios, hum...

Haalo, obrigada por compartilhar conosco algo tão bom!

Trufas de cereja

12 cerejas em calda, escorridas – usei cerejas ao marasquino

Ganache branco:
40g de chocolate branco picado
15ml de creme de leite

Ganache escuro:
150g de chocolate amargo, picado – usei o Callebaut meio-amargo fabricado no Brasil, com massa de cacau belga
60ml de creme de leite

confeitos para decorar

Misture o chocolate branco e o creme de leite numa panelinha e leve ao fogo baixo, mexendo bem até obter um creme homogêneo, de aparência macia e sedosa. Despeje numa tigelinha e leve à geladeira até firmar (fiz isso de um dia para o outro).
Proceda da mesma forma para fazer o ganache escuro.

Recheie cada cereja com pequenas porções do ganache branco – coloque-as onde previamente estavam os caroços das frutas. Coloque-as numa assadeira forrada com papel alumínio. Leve à geladeira novamente para firmar.
Abra porções do ganache escuro na palma das mãos, coloque uma cereja recheada e feche, formando uma bola. Você pode usar luvas se quiser, pois quem tem “mãos quentes” vai derreter mais rapidamente a massa da trufa.
Leve novamente à geladeira.

Quando estiverem mais firmes, passe as trufas pelos confeitos ou pelo cacau em pó. Coloque-as na geladeira até a hora de servir – as minhas não ficaram.

Trufinhas prontas para serem entregues:

Rend.: 12 trufas

quinta-feira, dezembro 21, 2006

Snickerdoodles

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Snickerdoodles

Coloquei estes snickerdoodles junto com os chocottones que enviei de presente - pode parecer superficial da minha parte, mas quando vi o nome deste biscoitinho tinha que fazê-lo!!
Ao ler a receita e ver que a massa era passada no açúcar com canela antes de ir ao forno, fui totalmente conquistada.

Saborosos e rápidos de preparar - é só fazer uma bolinha com a massa, passar na mistura de canela e assar. Quem está acostumado a enrolar brigadeiro vai fazer com o pé nas costas. ;D

Snickerdoodles

Snickerdoodles

- xícara medidora de 240ml

Massa:
2 3/4 xícaras (385g) de farinha de trigo
1 1/2 xícaras (300g) de açúcar
1 xícara (226g) de manteiga, amolecida
2 ovos
2 colheres (chá) de cremor de tártaro - você encontra em casas que vendem artigos para confeitaria
1 colher (chá) de bicarbonato de sódio
1 colher (chá) de baunilha
1/4 colher (chá) de sal

Misturinha de canela:
3 colheres (sopa) de açúcar
1 1/2 colheres (chá) de canela em pó

Pré-aqueça o forno a 205ºC.
Misture todos os ingredientes da massa em uma tigela grande e bata em velocidade baixa, raspando as beiradas da tigela, até que estejam bem incorporados.
Misture o açúcar e a canela em uma tigela pequenina.
Com porções de 1 colher (chá) cheia de massa, faça bolinhas de cerca de 2,5cm e passe pela mistura de canela. Coloque-as numa assadeira forrada com papel manteiga, deixando 5cm distantes uns dos outros - eles espalham bastante.
Asse por 8-10 minutos ou até que as beiradas estejam douradas (o centro não vai estar completamente firme).
Deixe esfriar antes de retirá-los das formas.

Rend.: 55-60 unidades

quarta-feira, dezembro 20, 2006

Sablés de baunilha

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Precisava fazer biscoitinhos para lembrancinhas de Natal. Li tantas receitas, pesquisei tantos sites... Até mandei e-mail perguntando sobre o assunto para a Valentina e para Cinara. Eu queria biscoitinhos que ficassem crocantes por mais tempo e que tivessem uma carinha bonita.
Achei esta receita (caso vocês não conheçam este blog, vale a pena uma visita. Tem coisas ótimas por lá). A Jenjen os recheou com ganache, mas optei por fazê-los simples, pois assim ficariam frescos por mais tempo. Certamente irei fazê-los assim qualquer hora.

Gostei do resultado: amanteigados e saborosos, sem ser exagerados. A receita não pedia, mas usei um extrato de baunilha maravilhoso que ganhei de uma amiga maravilhosa e o perfume tomou conta da minha cozinha.

Sablés de baunilha

450g de farinha de trigo
50g de amido de milho
400g de manteiga, em cubos e em temperatura ambiente - não use margarina
200g de açúcar de confeiteiro
4 gemas
1 pitada de sal
1 colher (chá) de extrato de baunilha - opcional

Antes de assar os biscoitos, pré-aqueça o forno a 160ºC. Forre as formas com papel manteiga.
Peneire a farinha e o amigo numa tigela. Faça um buraco no centro e adicione a manteiga e o açúcar. Mexa com as pontas dos dedos até dissolver a manteiga.
Junte as gemas, o sal (e a baunilha, se for usar) e misture até a massa parecer uma farinha de rosca bem grossa. Não mexa demais.
Faça um rolo com a massa, embrulhe em PVC e refrigere por 2 horas.
Retire da geladeira e com cuidado abra a massa com um rolo, em uma superfície enfarinhada. Corte no formato desejado e asse por 10-12 minutos ou até que estejam com as bordinhas douradas.

Rend.: 85-90 biscoitinhos (meu cortador tem 5cm de diâmetro)

segunda-feira, dezembro 18, 2006

Chocottone

Queria presentar um amigo que tem três filhos pequenos. Então decidi fazer um chocottone grandão e três pequeninos.
Enfeitei com pasta americana.

Amo chocottone, pois não gosto muito de frutas cristalizadas... A Valentina diz que a palavra "chocottone" a faz rir. :D

Eu coloquei em saquinhos de celofane, pois as caixinhas de minibolo que eu tinha em casa não serviam... Se resolver fazer isso também, embale e entregue sem demora - o calor faz com que a pasta americana comece a melar e a sua decoração pode ir por água abaixo.

Esta receita peguei num curso da Garoto que fiz uma vez. Se você quiser mais receitas com chocolate, clique aqui.

Chocottone

Esponja:
60g de fermento biológico fresco
3 colheres (sopa) de açúcar
200ml de leite morno
2 ovos
240g de farinha de trigo

Massa:
150g de manteiga sem sal, amolecida
80g de açúcar
4 gemas
1 ovo
3 colheres (sopa) de mel
4 colheres (sopa) de óleo
1/2 colher (chá) de especiarias (noz-moscada e canela)
2 colheres (sopa) de rum - usei 1 colher (sopa) conhaque
500g de farinha de trigo
300g de gotas de chocolate meio-amargo

Prepare a esponja: misture numa tigela grande o fermento e o açúcar, juntando em seguida o leite, os ovos e a farinha. Cubra com PVC e deixe crescer por 30 minutos.

Coloque na batedeira a manteiga, o açúcar, as gemas, o ovo, o mel, o óleo, as especiarias, o rum e bata até obter um creme encorpado. Junte este creme à esponja e, aos poucos, adicione a farinha de trigo. Sove até ficar homogêneo, cubra com PVC e deixe crescer mais 30 minutos - a minha massa estava grudando demais, difícil de sovar, então acrescentei 50g de farinha de trigo.
Abra a massa em uma superfície enfarinhada e espalhe as gotinhas de chocolate. Enrole, divida em 3 partes iguais, forme bolas e coloque cada uma delas em formas de papel para panettone, com capacidade para 500g.
Deixe descansar 10 minutos - os meus descansaram 30, pois eu estava fazendo uma massa de biscoito e não podia parar.
Asse em forno pré-aquecido (180ºC) por 40 minutos ou até que estejam dourados.
Embale depois de frios.

Rend.: 3 chocotones de 500g cada - a minha receita rendeu 2 de 550g + 6 de 110g

sexta-feira, dezembro 15, 2006

Sorvete com berries

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Berry ice cream pudding

Tentei fazer um bolo usando adoçante ao invés de açúcar e foi um DESASTRE!! Nunca vi um bolo tão feio em toda a minha vida...
Não daria mais tempo de preparar outra sobremesa sem açúcar (eu tinha feito um merengue) e comecei a ficar em pânico (quem lê o blog sabe que tenho uma veia dramática que resolve aflorar de tempos em tempos). :D
Lembrei de uma revista Donna Hay que ganhei de presente (do Natal do ano passado) e foi a luz: lá havia uma sobremesa feita com sorvete de creme e berries congeladas - tudo o que eu tinha no freezer!

Servi com uma calda de maracujá que há havia feito para o bolo.

As medidas abaixo foram tiradas da revista, pois a minha foi feita a olho, com um pote de sorvete de 1 litro, já "começado".

Berry ice cream pudding

Sorvete com berries
da Donna Hay magazine

2 litros de sorvete de baunilha levemente amolecido - usei diet
185g de framboesas congeladas
185g de mirtilos congelados

Coloque o sorvete e as frutinhas numa tigela grande e misture bem para distribuí-las igualmente.
Forre uma forma de bolo inglês (ou outro formato de forma que preferir) com PVC e adicione o sorvete. Acerte usando uma colher, para que fique bem espalhado na forma.
Cubra com PVC leve ao freezer por 3 horas.
Desenforme, retire o plástico e sirva com a calda da sua preferência.

Rend.: 6 porções

Berry ice cream pudding

terça-feira, dezembro 12, 2006

Carré de cordeiro à gremolata

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Minhas queridas leitoras, acreditem em mim: apesar de meio feinha, a carne ficou bem gostosa - até eu, que não como, provei um pedacinho pra matar a curiosidade. Estava macia e suculenta.
Briguei com o meu açougueiro pois o pedaço de carne que ele me vendeu não era do jeito que eu queria. Para servir, precisei desossar a carne, pois não conseguia separar as costeletas umas das outras.


Foi mais fácil superar o mico depois dos elogios dos convidados. :D
Servi com um risoto de parmesão e azeitonas pretas, criação minha - mas não sobrou nadinha pra tirar foto...

A receita do carré é da Donna Hay - aposto que vocês já estavam adivinhando!

UPDATE - fiz a receita novamente, com um pedaço de carne ótimo. Ficou bárbara!

Carré de cordeiro à gremolata
do Modern Classics 1

30g de salsinha picada
25g de hortelã picada - não usei pois o João não come
1 colher (sopa) de raspas de casca de limão siciliano
2 colheres (sopa) de alcaparras picadas - a receita pede alcaparras conservadas em sal, mas não sei se aqui no Brasil temos. Usei conservadas em salmoura
sal e pimenta do reino moída
80ml de azeite de oliva
2 carrés de cordeiro de 375g cada*

Pré-aqueça o forno a 180ºC.
Misture a salsinha, a hortelã, a casca de limão, as alcaparras, o sal, a pimenta e o azeite. Pressione esta mistura nas laterais de cada e coloque-as em uma forma forrada com papel manteiga.
Asse por 25-30 ou até que a carne esteja a seu gosto - deixei 50 minutos pois não faço carne mal-passada em casa.
Sirva com legumes assados ou uma salada simples.

Rend.: 4 porções

* Peça ao seu açougueiro de confiança para limpar os carrés, removendo toda a gordura dos ossinhos.

segunda-feira, dezembro 11, 2006

Tomates recheados

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Adoro receber visitas para jantar/almoçar. Nada mais gostoso do que preparar uma comidinha especial, com carinho, e ver pratos vazios e carinhas satisfeitas - sem falar nos elogios. Faz um bem!

Um casal de amigos voltou à nossa casa, desta vez para almoçar. Foi um domingo muito gostoso!

Preparei a saladinha abaixo como entrada do nosso almoço. A receita tirei deste maravilhoso livro - o que não é supresa nenhuma, tratando-se de Donna Hay. Aliás, o almoço teve várias receitinhas dela - garantia de sucesso!

A caminha de rúcula foi idéia minha.

Tomates recheados
do Entertaining

4 tomates
4 bolas de mozzarella de búfala
33g de parmesão em lascas - não usei pois já estava preparando um risoto de parmesão e azeitonas pretas
manjericão
1 maço pequeno de rúcula - opcional
120ml de aceto balsâmico
3 colheres (sopa) de azeite de oliva extra virgem
2 colheres (chá) de açúcar mascavo - não usei pois um dos convidados não pode comer açúcar
sal e pimenta do reino moída

Faça cortes nos tomates sem chegar até a base. Fatie as bolas de mozzarella e recheie os tomates com elas, o manjericão e o parmesão.
Misture o aceto balsâmico, o azeite, o açúcar, o sal e a pimenta e derrame sobre os tomates, deixando tomar gosto por pelo menos 20 minutos - pulei esta etapa pois a rúcula iria murchar. Pus o molho numa molheira e servi separadamente.

Rend.: 4 porções - ou 2, se a fome for muito grande.



segunda-feira, dezembro 04, 2006

Barquinhas de pão

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Faço esta receitinha há muito tempo, desde que casei. Uma delícia para os finais de semana, quando não queremos "comer comida" - apenas beliscar.
Esta foi a inspiração.
A história da Cinthya Maggi é bem bacana, na minha opinião. Quando o marido descobriu que tinha diabetes, ela foi pra faculdade cursar Nutrição. Mais velha, madura, colocou os cadernos embaixo do braço e foi em frente!
Entre outras coisas, escreveu uns livros e foi parar na TV. Sempre via seus programas e ficava intrigada em como os pratos pareciam tão gostosos, apesar de serem light/diet. Não assisto mais, por causa do trabalho, mas recomendo uma visitinha ao site dela. Acho que vocês irão gostar!

Nunca testei, mas acho que esta receitinha pode virar deliciosas bruschettas, apenas trocando o tipo de pão!

Barquinhas de pão

2 pães franceses
1 cebola pequena picada
2 colheres (sopa) de azeite
4 palmitos em rodelinhas
2 colheres (sopa) de salsinha picada
4 colheres (sopa) de água
100g de mussarela, fatiada ou ralada
sal
pimenta
azeite (extra)

Aqueça o azeite e doure a cebola nele. Junte os palmitos, tempere a gosto e refogue. Adicione a água, tampe e abaixe o fogo; cozinhe até que a água comece a secar. Acrescente a salsinha e desligue o fogo.
Corte os pães pela metade, no sentido horizontal. Você vai obter 4 "barquinhas". Tire o miolo e recheie-as com o refogado de palmito. Capriche!
Cubra com a mussarela, regue com 1 fio de azeite e leve ao forno pré-aquecido (220ºC), por aproximadamente 10 minutos, ou até que o queijo esteja levemente dourado.

Rend.: 2 porções

segunda-feira, novembro 27, 2006

Risoto de alho-poró

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Quando me perguntam qual é o meu prato favorito, nem penso pra responder: risoto.

Além de saboroso (e ter status de comfort food, na minha opinião), é super versátil: dá pra ousar e inventar mil sabores diferentes, misturar os mais diversos ingredientes e até usar restinhos perdidos pela geladeira.

Não costumo comprar a Claudia Cozinha - acho cara pelo que apresenta - mas quando vi a edição de agosto tive que comprar: especial de risotos!

O risoto ficou delicioso! A receita original leva lingüiça, mas não quis usar. Penso em trocar por bacon da próxima vez.

Só não façam como eu: comi tanto que depois precisei ficar andando pelo apartamento para não explodir - me senti a própria Violet!

Risoto de alho-poró

62ml de azeite de oliva
4 alhos-porós em rodelinhas
150g de lingüiça fresca, aberta e esmigalhada
400g de arroz arbóreo
120ml de vinho tinto - usei branco
500ml de caldo de galinha - usei caldo de legumes
50g de manteiga gelada
40g de queijo Parmesão ralado

Numa panela grande, aqueça o azeite em fogo alto. Junte o alho-poró e frite por 5 minutos.
Adicione a lingüiça e frite por mais 1 minuto. Junte o arroz e deixe fritar por 1 minuto. Regue com o vinho e mexa até evaporar.
Acrescente o caldo - uma concha por vez - mexendo sempre até secar. Repita a operação até que o arroz esteja al dente.
Tire do fogo, acrescente a manteiga e o queijo e misture bem.
Sirva em seguida.

Rend.: 6 porções

domingo, novembro 19, 2006

Bolo Madeira

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Estava de bobeira num domingo, procurando por algo bacana na TV, quando me bateu um desejo incontrolável de “bater um bolinho”, como diz a querida Dadivosa!

Folheei alguns livros, mas sempre que alguma foto me fazia pensar “é esse!”, me dava conta de que faltava algum ingrediente. Minha geladeira estava meio pobrinha, é verdade...

Encontrei duas receitas de um bolo bem basiquinho, chamado Madeira. Apesar de adorar este livrinho, optei pela outra receita por duas razões: o uso de amêndoas moídas (amo amêndoas) e por se tratar de uma receita da Donna Hay. Essa mulher é uma Midas dos tempos modernos, podem acreditar.

O bolo ficou meio baixinho – eu não tinha uma forma de bolo inglês do tamanho correto, daí decidi usar uma forma redonda, mesmo (25cm de diâmetro).

Apesar de “básico”, o sabor é ótimo, gostei bastante do resultado! Como adoro coisas cítricas, espremi limão em cima das fatias antes de comê-las. A textura do bolo permitia que todo o suco fosse absorvido – delícia!

Bolo Madeira

170g de manteiga sem sal, amolecida
170g de açúcar
1 colher (sopa) de raspas de casca de limão siciliano*
3 ovos
1 ½ colher (sopa) de suco de limão siciliano* – usei 3 colheres (sopa)
100g de farinha de trigo
¾ colher (chá) de fermento em pó
75g de amêndoas finamente moídas

Pré-aqueça o forno a 170ºC. Unte uma forma de bolo inglês (10x20cm) e forre o fundo com papel manteiga. Unte o papel e polvilhe farinha de trigo.
Usando a batedeira, bata a manteiga, o açúcar e as raspas de limão até obter um creme leve. Acrescente gradualmente os ovos e o suco de limão e bata bem. Peneire a farinha e o fermento por cima da mistura da tigela e incorpore. Misture as amêndoas moídas.
Coloque a massa na forma e asse por 45 minutos (faça o teste do palito).
Deixe na forma por 5 minutos e desenforme numa grelha – não tenho grelha, por isso deixei esfriar na forma por 15 minutos e desenformei diretamente em um prato.

Rend.: 8 a 10 porções

* A Luna fez a receita com o nosso limão verdinho e disse ter ficado muito bom também!

quinta-feira, novembro 16, 2006

Fettuccine com camarões e ervas frescas

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Apesar de amar peixe, não sou muito fã dos outros frutos do mar. Alguns me dão alergia, então fico no mais básico: camarão. E confesso não achar tudo isso que as pessoas dizem...

Já contei a vocês que o João é meio chato pra comer. Picky eater total (tenho sorte de ele não ler o blog). Isso dificulta um pouco na hora de escolher as receitas. Tenho vontade de fazer e experimentar tudo, mas me freio um pouco pois ele é conservador nesse quesito...
Gosto de quando estou folheando um livro perto dele e ele vê uma foto e diz "faz esse?". Foi o caso do lombo e também deste macarrão (receita deste livro).

Fiquei brava porque os camarões que comprei estavam gigantes e diminuíram muito dentro da panela... :\ Mesmo assim, o prato ficou gostoso.
Acrescentei raspas de casca de limão (algo que não estava na receita).

Um casal de amigos estava em casa neste dia, por isso fiz a foto no dia seguinte, com o restinho de macarrão que havia sobrado. E o camarãozinho espetado no garfo foi único sobrevivente.

Update: Li alguns comentários sobre camarões congelados - os que usei comprei frescos e eu mesma limpei em casa. Não comprei os congelados justamente porque os achei pequeninos demais - além de não confiar muito na limpeza deles...

Fettuccine com camarões e ervas frescas

400g de fettuccine
100ml de azeite de oliva
3 dentes de alho, amassados - não usei
16 camarões grandes, limpos e sem as veinhas pretas (eca!) - usei 25
250g de tomates cereja cortados ao meio
1 punhado grande de salsinha picada grosseiramente
12 folhinhas de manjericão, rasgadas
30g de cebolinha picada - não usei
suco de 1 limão siciliano
raspas da casca de 1 limão siciliano (opcional)

Cozinhe o fettuccine em bastante água (com sal) até que fique al dente.
Enquanto isso, aqueça o azeite numa panela (usei a wok), junte o alho e os camarões. Quando eles ficarem rosados, junte os tomates e cozinhe por mais 1 minuto e retire do fogo (deixei mais tempo para que ficasse um caldinho dos tomates).
Escorra o macarrão, junte ao molho, adicione as ervas e o limão e misture.
Corrija o sal e sirva.

Rend.: 4 porções

terça-feira, novembro 14, 2006

Pane Alla Cioccolata

Fazia tempo que estava namorando esta receita - sempre que entrava no meu del.icio.us para escolher alguma coisa, pensava em fazer o pão.
Semana passada, desencantei.

Não tenho processador, por isso fiz sem mesmo.
O pão me deu um baile, tenho que dizer. A massa era líquida como massa de bolo e não tinha a menor possibilidade de ser sovada com as mãos! Adicionei mais farinha - contra a minha vontade - e aí, sim, consegui mexer na massa. Xinguei até a 15ª geração da pessoa que escreveu a receita.

A massa rendeu bastante (1kg!!!), o pão ficou delicioso e muito macio - creio que tenha sido o mais fofinho que fiz. Comi um pedaço ainda quente e no outro dia levei uma fatia para o trabalho.

Ao chegar em casa, entretanto... Mal conseguia olhar pro pão. Só de imaginá-lo sentia embrulhos no estômago. Um absurdo, né? Era a minha crise de enxaqueca chegando com tudo. Dei o pão quase que inteiro para a minha assistente do lar (que ficou feliz da vida).

O pão tem o formato de trança - mas isso não se nota muito devido à cobertura de chocolate. Achei mais bonito - e mais saboroso - sem a cobertura. Caso queira usar, talvez fique mais bonito derreter o chocolate, colocar num cartuchinho de papel manteiga e confeitar (daí você obterá um pão parecido com o do site).

Pane Alla Cioccolata

350g de farinha de trigo (usei mais uns 100g, aprox.)
67g de açúcar
45g + 2 colheres (sopa) de cacau em pó
10g de fermento biológico seco
1 colher (chá) de sal
320ml de água morna
1 gema de ovo grande, em temperatura ambiente
15g de manteiga sem sal, em temperatura ambiente
1 colher (sopa) de óleo
125g de chocolate meio-amargo picado

Prepare a massa: em uma tigela grande ou no processador (use a lâmina), combine a farinha, o açúcar, o cacau, o fermento e o sal. Em uma tigela média, misture a gema e a água. Adicione aos ingredientes secos e mexa (ou processe) para formar uma massa macia. Coloque a massa numa superfície levemente enfarinhada e, usando as mãos, acrescente a manteiga e sove; continue sovando até que a massa fique macia e flexível - mais ou menos 10 minutos. No processador, misture por 45 segundos.

Coloque a massa numa tigela pincelada com óleo e vire-a para que fique toda untada. Cubra com um pano e deixe crescer até que dobre de tamanho - aprox. 1 hora.
Dê um soquinho na massa e coloque-a novamente numa superfície enfarinhada. Sove um pouquinho e divida em 3 partes iguais. Modele-as em bolas bem justas, cubra e deixe descansar por 15 minutos.

Depois, transforme as bolas em cordões, coloque-os numa forma forrada com papel manteiga e faça uma trança. Cubra e deixe crescer de novo.
Pré-aqueça o forno a 176ºC. Polvilhe a trança com o cacau restante. Asse no centro do forno até ficar com uma cor de mogno bem escura - aprox. 40 minutos. Retire do forno e salpique o chocolate picado sobre o pão ainda quente. Deixe esfriar e sirva em temperatura ambiente.

Rend.: 1 pão de 1kg

segunda-feira, novembro 13, 2006

Happy birthday to me... :D

Queria ter feito um bolo bonito para fotografar e colocar aqui, mas... não deu tempo. Para o dia de hoje não passar em branco, busquei esta foto no fundo do baú. :D

Este é um dos meus minibolos favoritos - gostei bastante do resultado, pois foi a primeira vez que modelei flores em pasta americana.
Vou postar a receita do bolo - uma espécie de brownie "abrasileirado", pois não é tão maciço quanto o brownie original (leva fermento em pó) e também da pasta.

A receita do brownie é do livro da Patricia Schmidt e também já a encontrei na net como sendo do Açúcar União. É ótimo pois tem uma duração bacana (por causa da gordura presente na manteiga, no chocolate e nas nozes) e suporta bem o peso da pasta e das modelagens.
Se desejar fazer os bolinhos redondos, pegue um cortador da medida desejada (o da foto tem 10cm de diâmetro) e corte o bolo ainda quente, pois assim você pode juntar as rebarbas e formar um novo bolo (e obter aproveitamento máximo).

A receita da pasta americana é da Flávia Millás (com quem fiz um curso de bolo de dois andares e também de minibolos). A receita menor cobre cerca de 10 bolinhos (mas não sobra muito pra fazer modelagens). Para cobrir bolos (tanto pequenos quanto grandes) deve-se usar a massa feita na hora (pois ela endurece). Para modelagens, você pode "reavivar" a massa por pouquíssimos segundos no microondas e sová-la até que ela volte a ter elasticidade.
Use colheres de faqueiro para medir a receita da pasta (ao invés de colheres medidoras)

Espero que gostem!

Brownie

360g de farinha de trigo
280g de chocolate em pó
640g de açúcar
1 pitada de sal
220g de nozes picadas
8 ovos
240ml de óleo
200g de margarina ou manteiga sem sal, derretida
1 colher (sopa) de fermento em pó
essência de nozes ou baunilha a gosto

Misture tudo usando uma colher de pau e asse em forno moderado (160 - 180ºC) por mais ou menos 35 minutos, em forma untada e enfarinhada (medida da forma: 23 x 34,5cm).
Faça o teste do palito: ele deve sair seco nas beiradas da forma e com um pouco de massa grudada no meio.

Rend.: 8 a 9 bolinhos redondos de 10cm ou 16 porções retangulares - como as da foto abaixo:

Pasta americana

4 colheres (sopa) cheias de água
1 colher (sopa) rasa de gelatina em pó sem sabor e incolor
1 colher (sopa) cheia (volume de um ovo) de glucose incolor
1 colher (sopa) de margarina forno e fogão - não usar manteiga
1 colher (chá) de essência de amêndoa, baunilha ou outra que desejar
açúcar impalpável o quanto baste

Em uma panelinha, coloque a água e salpique a gelatina por cima - a água vai hidratá-la. Leve ao banho-maria e mexa até a gelatina derreter. Desligue o fogo, pois o calor em excesso destrói as propriedades da gelatina.
Junte a glucose e mexa bem para dissolver; junte a margarina e a essência. Misture.
Coloque uma quantidade de açúcar numa superfície boa para trabalhar (granito, mármore, etc) e faça uma cova no centro. Jogue os líquidos e comece a trabalhar com uma espátula, como se estivesse fazendo pão. Adicione mais açúcar se necessário até formar uma massa (cuidado com o excesso ou sua massa ficará dura e ressecada). Sove vigorosamente para que ela se torne elástica - até que, ao apertar a massa, seus dedos fiquem marcados nela mas sem grudar em excesso. A cor é marfim (nunca branco absoluto).
Tinja da cor que preferir (use corante alimentício em gel). Use imediatamente, pois ela resseca em contato com o ar. A massa que sobrar deve ser guardada em saco plástico por até 15 dias.
Nunca coloque a massa e nem os bolos cobertos com ela em geladeira. Pasta americana teme umidade.

A receita acima cobre bolos de 15 a 20cm.

Para bolos de 25 a 30cm:

7 colheres (sopa) cheias de água
2 colheres (sopa) rasa de gelatina em pó sem sabor e incolor
2 colheres (sopa) cheia (volume de um ovo) de glucose incolor
2 colheres (sopa) de margarina forno e fogão - não usar manteiga
2 colheres (chá) de essência de amêndoa, baunilha ou outra que desejar
açúcar impalpável o quanto baste

Para bolos de 35 a 40cm:

10 colheres (sopa) cheias de água
3 colheres (sopa) rasa de gelatina em pó sem sabor e incolor
3 colheres (sopa) cheia (volume de um ovo) de glucose incolor
3 colheres (sopa) de margarina forno e fogão - não usar manteiga
3 colheres (chá) de essência de amêndoa, baunilha ou outra que desejar
açúcar impalpável o quanto baste




quinta-feira, novembro 09, 2006

Espaguete com rúcula, tomates e nozes

Estava sozinha em casa e com muita fome... Mas com muito mais preguiça de sair pra comprar alguma coisa.
Em uma semana em que meus armários e geladeira pareciam o Deserto do Saara, fiz uma mistura meio doida, mas que ficou bem gostosa!

Já tinha comido massa com rúcula e tomate - o toque das nozes foi a novidade. Gosto de ingredientes crocantes em determinados pratos. Deu uma "mastigância" a mais (como diz a Akemi). :D

Rapidíssimo, você só precisa cozinhar o macarrão, enquanto corta o tomate e lava a rúcula. Toste levemente as nozes - pode ser no forno ou em uma frigideira, desde que você as "agite" para que não queimem. Foi assim que fiz desta vez.
Aqueça um pouquinho de azeite, dê uma murchadinha rápida nos tomates, junte o macarrão, apague o fogo. Adicione a rúcula, manjericão a gosto e as nozes. Jogue um fiozinho extra de azeite.

Bom apetite. :D

quarta-feira, novembro 08, 2006

Pizza

Sábado foi noite da pizza em casa.

Desde que comprei este livro (que vem com um DVD) estava querendo fazer alguma receita dele. Algumas, não... Todas! Cada pão, vocês não acreditam. É pra enlouquecer, mesmo.
Mostrei a foto da pizza pro João e ele ficou animado. Eu é que não estava muito segura para preparar a massa. Mas fui em frente. Estava realmente "dadivosa" aquele dia, pois fiz o molho de tomates em casa também:


A receita abaixo rendeu 2 pizzas (30cm diâmetro) e um restinho de massa na geladeira. No dia seguinte, abri pedaços pequenos da massa (do tamanho da minha mão), polvilhei com sal, orégano e cominho em pó e tentei imitar uns petisquinhos deliciosos que são servidos em uma pizzaria aqui de São Paulo, a Vica Pota. Ficaram parecidos!
Na segunda, ainda tinha massa e fiquei com dó de jogar fora - polvilhei sal e bastante orégano, cortei em rodelinhas e fritei (mesmo não gostando de fritar, queria "testar" a massa para esse fim). Deu certo e ficaram boas, apesar de um pouquinho oleosas.

O modo de preparo meio que proíbe o acréscimo de farinha na hora de sovar. Você tem que ir pegando a massa, virando-a e jogando-a no granito, até que ela fique no ponto. Demora um pouco, mas depois a gente vai pegando o jeito.
Mesmo quase "dominando" a técnica do livro, precisei acrescentar um pouco de farinha - 2 colheres (sopa), mais ou menos. Posso estar enganada, mas creio que tenha sido por causa do tipo de farinha usado. A receita pede farinha para pães e aqui não temos isso. Usei farinha de trigo comum.

Não tenho o livro em mãos agora, por isso fico devendo a quantidade de recheio.
Última observação: não consegui ver o DVD em casa, pois o meu aparelho só lê região 4. Meu pobre PC também não leu. Trouxe ao escritório e vi aqui. Se alguém pensar em comprar o livro, já fica avisado.

A idéia de postar vááárias fotos foi do João (que também fez as vezes de fotógrafo).

Pizza


510g de farinha de trigo
15g de fermento biológico fresco (1 tabletinho)
2 colheres (chá) de sal
360ml de água em temperatura ambiente
62ml de azeite de oliva

Coloque a farinha numa vasilha grande (a massa cresce bem), esfarele o fermento com os dedos e misture. Junte o sal, a água e o azeite e mexa até formar uma espécie de "papa" - o autor compara a "mingau".
Jogue no mármore/granito e vá sovando como descrevi anteriormente. Pegue a massa e jogue na bancada (no começo, fiz isso com a ajuda de uma espátula). Tenha fé e não tenha preguiça. Mande ver. Depois de uns 10 minutos, a massa começa a ficar menos grudenta - antes disso, juntei aquela farinhazinha extra.
Faça uma bola e coloque de volta na vasilha, polvilhada com farinha de trigo. Cubra e deixe crescer por 1h10 minutos (ou coloque na geladeira de um dia para o outro). Minha massa descansou por 3 horas.
Abra a massa:


Espalhe o molho de tomate:

E coloque o recheio que preferir (fiz uma de brócolis com cebola e queijo e outra só de queijo):



Leve ao forno pré-aquecido a 240ºC até que a massa esteja dourada.